Sobre

Este material representa pensamentos livres sobre o temfa realizados em abril/2007. Pequenas alterações foram realizadas.

Loucura

Loucura é o não enquadramento às regras sociais, ao normal. Ser louco é não estar compreendido no todo e ser taxado como insano, pessoa sem sanidade, que deve ser re-colocada num caminho. É viver em outra realidade sem dela sair ou querer sair.

Quem deve ser dito louco? Quem deve ser dito são? Por quê? Existem testes que enquadram os indivíduos em determinados padrões de comportamento. Os não enquadrados apesar de, algumas vezes, não chegarem a colocar em risco a integridade física dos membros sãos da sociedade, são vistos como indesejados desvios de comportamentos, que vão contra a higiene, ética, moral e/ou ao pensamento correto de uma mente “direita”.

Não ser louco é ser correto. É estar de posse de suas capacidades mentais. Alguém está?

Diz-se que quando se entra em surto psicótico, perde-se o controle de si, das suas faculdades normais. Ser louco nada mais é que a perda de controle. Perda para quem? Quem controla? Sim, pois colocando-se o princípio que existe um algo controlador, quando este não é mais o próprio ser quem ele é?

E temos os manicômios... Manicômios para os loucos. Isola-se do convívio aqueles que não se quer mais conviver até que eles se tornem novamente suportáveis ou que lá apodreçam para sempre. Seria isto o ideal? Na minha opinião, depende. Melhor ficar junto aos “loucos como eu” do que ser visto com maus olhos, discriminado. Não gostaria de ser um peso para aqueles que amei.